29 de ago. de 2008

Cobrar é mais consciente que votar

Meus caros,

digam-me quem é capaz de reconhecer um "bom" político? Escolher "representantes" entre a população é coisa difícil. Se não conhecemos a pessoa (candidato) há tempos, fica complicado apontar os mais "adequados", "competentes" e que vão, realmente, cumprir o papel de legislar ou fiscalizar em favor do bem-estar da sociedade e desenvolvimento "global" do município. O voto, nos moldes brasileiros, não é democrático como tantos acreditam e o próprio Governo defende e propaga. A democracia não é participativa porque é imposta: quem não vota ou deixa de se justificar é punido.
Agir com consciência é cobrar quem estiver lá. Os que chegarem. Os eleitos para ocuparem uma das mesas na Câmara e Prefeitura. O povo é quem deve fiscalizar, acompanhar e cobrar os escolhidos. Dessa maneira, e apenas assim, a democracia se fará. Traçando uma analogia, é como se a relação de vereador-povo, por exemplo, fosse tal como a de empregado-patrão. Quem cobra? Claro que algumas pessoas devem ser descartadas por um crivo pessoal. Tem gente que sonha e não tem a mínima condição de ocupar cargos que, teoricamente, são importantes.
Para analisar: não deveria ser obrigatório os vereadores eleitos se dedicarem exclusivamente ao cargo? Digo, não exercer quaisquer função, senão a de edil ? Quem já assistiu a uma sessão na Câmara de Santos pode entender a que me refiro.
Reiterando, o voto não é mais importante que a cobrança e controle por parte da população. O voto a nós é obrigado, mas participação e cobrança depois da fase de "escolha" é consciência e papel de cidadão.

Um comentário:

Anônimo disse...

Tem toda razão, Alex. Se nós elegemos os "caras", cabe a nós fiscalizarmos. Esse é um dos grandes problema dos brasileiros. Nós achamos que participar da democracia é apenas ir até a urna e depositar o voto, mas é bem mais que isso.