13 de mar. de 2009

JORNALISMO UNIMONTE PARTICIPA DO DIA INTERNACIONAL DA MULHER EM CUBATÃO










8 de março de 2009. 
Esta data, com certeza, vai ficar marcada na vida de dez alunos do curso de Jornalismo Multimídia. Pela primeira vez, Bruna, Camila, Giovanes, Grace, Juliane, Mayara, Paulo, Rodrigo, Tainá e Tiago vivenciaram uma cobertura jornalística. O evento? Um mutirão de saúde, beleza e cidadania idealizado pelo Fundo Social de Solidariedade de Cubatão.
O Sesi do Jardim Casqueiro foi o palco da ação comunitária voltada exclusivamente à mulher cubatense. Nele, concentraram-se profissionais de estética, recursos humanos (Cedesp-Unimonte) e dezenas de professores e estudantes voluntários, como as turmas do curso de Direito, Enfermagem, Biomedicina, Educação Física e Jornalismo Multimídia da Unimonte.

FOCAS EM AÇÃO 

Nós, do curso de Jornalismo, decidimos cobrir o dia com uma reportagem em vídeo e alguns registros fotográficos.  As fotos seriam entregues ao Fundo Social de Solidariedade. O vídeo, à Tv Polo, canal de tv comunitária do município. A princípio, a cobertura (organizada em apenas dois dias) seria feita por alunos do sétimo ciclo, mas logo os calouros se juntaram à trupe.  
Samuel, Ana e Bruno, o  trio do sétimo que topou a empreitada, percebeu que esta era uma oportunidade e tanto para que os foquinhas do primeiro módulo de Jornalismo Multimídia começassem a entrar no clima da profissão... e fizeram o convite.  Onze aceitaram: Klinger, que já é fotógrafo profissional e faz o curso para se aperfeiçoar na profissão, e mais dez colegas.  A professora Arylce Tomaz, mesmo convidada em cima da hora, juntou-se à equipe...e lá fomos nós para o Sesi. 
A VIAGEM

Só dois dos catorze alunos que aceitaram trocar a praia (o domingo estava ensolarado) pelo jornalismo moram em Cubatão, por isso, cada um se virou como pôde para chegar ao Sesi. Uns foram de ônibus, outros de moto e de carona. A Unimonte colocou um ônibus à disposição dos voluntários, mas como ele saía às 8 e 20 da manhã e o evento só começava às dez, todos preferiram meios alternativos. A ideia era chegar quando os stands de atendimento à comunidade já estivessem bem cheios.

A COBERTURA - QUATRO HORAS DE APRENDIZADO

A cobertura oficial foi feita pelo Samuel, o Bruno, a Ana e o Klinger. A Ana e o Samuel ficaram com a reportagem em vídeo. Bruno e Klinger, com a cobertura fotográfica. Mas e os calouros? Como eles não queriam ficar parados, só observando.... também partiram para o trabalho. Divididos em duplas ou mesmo sozinhos, participaram do evento, entrevistando pessoas e colhendo informações. A tarefa era percorrer os boxes de serviços e voltar com as  respostas às perguntas básicas da profissão, já apresentadas nas aulas de Processos e Técnicas de Jornalismo, dos professores Wellido Teles e Helena Gomes. Saber o que, quem, quando, onde, porque e para que era a missão dos foquinhas.
Com o produto das entrevistas nas mãos, muitos quiseram se arriscar na elaboração de textos, iniciativa que, na minha opinião, devemos incentivar. Mesmo sem todas as técnicas para a elaboração de um texto jornalístico,  escrever sobre este primeiro evento é uma maneira de exercitar a organização do pensamento e até uma forma de deixar registrado "o antes". Com certeza, daqui a alguns meses, quando eles voltarem a ler os textos que escreveram, vão constatar: estou redigindo bem melhor!
Bom, agora é esperar as postagens. Espero que muitos se sintam encorajados em escrever.

Chrystianne Leite
Coordenadora do curso de Jornalismo Unimonte




9 de set. de 2008

Voto: Obrigatório ou não??

            Eis um assunto que até hoje é muito debatido por todas as esferas da sociedade. Será que o brasileiro está realmente preparado para tal mudança? Na minha opinião, não está nem perto dessa possibilidade! Vamos relacionar alguns itens de fácil constatação:

        .  A maioria das pessoas só liga para a política na época de eleição;

                       .  O brasileiro troca discussões de caráter político por qualquer assunto (futebol, novela, religião etc.);

                        .   A decepção com os nossos governantes faz com que a população rejeite qualquer tipo de tema relacionado à política;

                 .  Os jovens, que antes se interessavam por política, agora estão cada vez mais alienados sobre o que ocorre no país;

            Estas são apenas algumas características que complicam a adoção do sistema de “voto opcional” no Brasil. Não são raras as vezes que vemos a fila de justificação de voto MUITO MAIOR que a fila para votar. Enquanto os brasileiros não mudarem de comportamento, acho que ainda teremos a “obrigação” de comparecer às urnas.

            Apesar do processo eleitoral do país, em função das urnas eletrônicas, ser considerado um dos mais modernos do mundo, é muito triste constatar como as pessoas fazem pouco caso das eleições. Mesmo sendo a única chance de melhorar o Brasil, a maioria nem se importa com quem vai nos representar por pelo menos quatro anos!

            Fica a seguinte pergunta: “O voto é obrigatório porque ninguém quer ou ninguém quer porque é obrigatório?”

Samuel Rigueiral - 6.ciclo-jornalismo Unimonte


Muitos eleitores acreditam que sua “participação democrática” acaba logo após o término das eleições. Não é bem assim caro (e)leitor! O verdadeiro cidadão deve ter a consciência da importância de fiscalizar todos os atos dos governantes e representantes escolhidos através do voto. Como isso é possível? Acompanhando de forma participativa o que ocorre na prefeitura e também na câmara de vereadores da nossa cidade.

         O ideal é criar o hábito de comparecer às reuniões que ocorrem na câmara municipal. Lembre-se: assuntos da área de saúde, segurança, educação, orçamento e outros temas são apresentados e debatidos nessas sessões. Ficar por dentro dos projetos que estão em votação ou aprovação, também é outra forma positiva de cobrar ações responsáveis dos políticos eleitos.

         Uma boa dica de cidadania é alertar a população sobre o direito que cada um tem de apresentar sugestões aos vereadores que elegemos. Qualquer cidadão tem a possibilidade de enviar e propor projetos de lei para a câmara. Desde que os mesmos sejam apresentados juntamente com as assinaturas de 5% do total de eleitores do município. É a chance que todo contribuinte tem de ser ouvido pelo poder público.

Postado por Samuel Rigueiral - 6.ciclo jornalismo Unimonte

O TSE QUER LIMITAR O USO DA INTERNET. VOCÊ CONCORDA?

Há uma semana o ministro Joaquim Barbosa, do Tribunal Superior eleitoral,  negou o mandado de segurança, impetrado pelo IG, que contesta a lei 9.509, de setembro de 1997 e a resolução 22.718, de fevereiro de 2008.    Segundo o portal, os dois textos criaram uma série de restrições à livre circulação de idéias e informações em período eleitoral no ambiente da internet. Com o mandado, o IG pretendia ter o direito de publicar entrevistas com candidatos e  emitir opiniões em relação a eles, a partidos e coligações. Também queria garantir o funcionamento de blogs, inclusive de candidados; a comercialização de espaço publicitário; e a manutenção de salas de bate-papo.
A resolução gerou uma varredura na net, eliminando páginas em blogs, sites e comunidades.  Também foram proibidos e-mails de propaganda eleitoral, telemarketing, mensagens por SMS e vídeos no YouTube.  
O assunto é polêmico e está sendo debatido em vários sites importantes, como o Observatório da Imprensa, que escreveu o seguinte, no dia 04 de setembro:

Para o sociólogo Sérgio Amadeu da Silveira, ao limitar o uso da internet na disputa eleitoral, o TSE restringe a interatividade entre eleitores e candidatos. "Com a Resolução 22.718, o TSE reduziu o grau de interação entre candidatos e cidadãos e reduziu o poder de uma esfera pública interconectada", afirma Amadeu. "As redes sociais – entre elas, Orkut, Facebook, Twitter, Youtube –, ao contrário dos veículos da mídia de massa, além de serem gratuitas, são multidirecionais."

Em outras palavras, um candidato que cria seu perfil no Orkut ou insere um vídeo com suas propostas no Youtube é instado a dialogar. "Isso fortalece o uso público da razão e a própria concepção de democracia deliberativa", comenta Amadeu.

A discussão ganha ainda mais relevância quando se considera o cenário internacional e o candidato à presidência dos Estados Unidos Barack Obama entra em cena. Se, há um ano, o então pré-candidato democrata não passava de um azarão que pouco incomodaria a virtual candidata Hillary Clinton, sua ascensão à candidatura oficial do partido é resultado, segundo vários especialistas, da fabulosa mobilização via internet alcançada pelo democrata, transformando-o no exemplo mais bem-sucedido de utilização da rede até aqui.

Já no Brasil, ainda não se sabe se a internet pode, de fato, superar as ferramentas tradicionais de propaganda que, invariavelmente, beneficiam os candidatos do establishment, produzindo surpresas num futuro próximo. Evidentemente, isso também dependeria da criatividade e ousadia dos próprios candidatos, mas mesmo as mais tímidas iniciativas tiveram pouca receptividade da Justiça Eleitoral.

A discussão está em pauta. E você, o que acha disso tudo?



6 de set. de 2008

Pesquisas eleitorais

Faltando um mês para as eleições, as pesquisas de votos são destaques nos jornais e canais de televisão. Para que elas sejam válidas, as pesquisas de opinião pública devem ser registradas na Justiça Eleitoral pelas entidades por elas responsável.
Caso a pesquisa seja divulgada sem o devido registro, sujeita os responsáveis a multa no valor de 50.000 a 100.000 unidade fiscal do imposto de renda* (Ufirs). Se for o caso de pesquisa fraudulenta, constitui crime punível com detenção de seis meses a um ano e multa no valor de 50.000 a 100.000 Ufirs.

Fique ligado! Seu voto vale por quatro anos e podem significar melhorias em saúde, educação e segurança, ou em corrupção e sabotagem.

*Ufir - É um índice de correção e atualização do imposto de renda que também serve de parâmetro para atualização de capital financeiro.

2 de set. de 2008

Campanhas do TSE na TV

Este ano o Tribunal Superior Eleitoral está fazendo uma pesada campanha de conscientização junto ao eleitor. Vários vídeos já foram veiculados nas emissoras de tv com a intenção de fazê-lo refletir sobre a importância do voto. Tem o comercial do "sujeito" que perdeu a passagem do cometa, o que ficou preso na linha do trem, o da abelha no ouvido, o da mulher que anda em círculos , o do "cara" do celular e o do sapateado... Os vídeos caíram no gosto popular e já estão no Youtube. Um dos campeões de "views" é justamente o do "figura" que sapateia quando fica nervoso. O comercial é tragicômico e, como os outros, me fez refletir que QUATRO ANOS é realmente muuito tempo quando a gente vota sem pensar. E você, gostou da campanha do TSE? Tem algum vídeo favorito? Faria diferente?



O PASSO-A-PASSO DO VOTO

Esta postagem é pra você que nunca votou ou que não lembra mais o que fazer na hora do voto.
PRIMEIRO PASSO

Leve o seu título de eleitor até o mesário e assine seu nome na listagem. Depois, vá até a urna. O primeiro voto é para vereador. O segundo, para prefeito.

VEREADOR
O teclado da urna eletrônica é bem parecido com o de um telefone comum. Primeiro digite os números do seu candidato a vereador (são cinco). Quando aparecer a foto, o nome, a sigla do partido e os números do candidato que você escolheu, aperte a tecla verde CONFIRMA. Um sinal sonoro rápido vai ser emitido pela urna. Quando ouvir este sinal, significa que o voto foi registrado.

PREFEITO
O segundo voto é para prefeito. Você deve digitar os dois números do seu candidato. Em seguida, confira se a foto, o nome, a sigla do partido e os números do candidato estão corretos e aperte a tecla verde CONFIRMA. Dessa vez, a urna vai emitir um sinal sonoro mais intenso e prolongado e aparecerá a palavra FIM.

COMO CORRIGIR O VOTO
Se depois de digitar os números do seu candidato as informações que aparecerem na tela não forem corretas, aperte a tecla laranja CORRIGE e repita o processo anterior.

COMO VOTAR NO PARTIDO (voto de legenda) E EM BRANCO
Se você quiser votar só na legenda, digite o número do partido (são os dois primeiros algarismos do número do candidato) e confirme o voto apertando a tecla verde CONFIRMA.
Para votar em branco, aperte a tecla BRANCO . Em seguida, aperte a tecla verde CONFIRMA.

O VOTO NULO
Se você digitar um número de um candidato ou de um partido que não existe e apertar a tecla verde CONFIRMA, seu voto vai ser anulado. Cuidado para não perder seu voto por uma distração.